[EM - 3º Ano] O que precisamos aprender sobre a Geografia Brasileira? Pt 1

A parte mais relevante para a formação sócio-econômica brasileira pode ser definida no momento da transição acontecida na eleição de 1930, influenciada com o ocorrido na crise de 1930. Vimos na publicação do dia 29/06/22 que o café foi diretamente impactado com a crise de 1929, se tornando um elemento essencial para configurar a tônica do pleito vencido por Getúlio Vargas.


Vargas foi o articulador da política de substituição de importações. No período que estamos tratando aqui, o Brasil era um país de predominância agrária e exportadora. Ter uma indústria forte galgada no progresso apoiado pelo Governo foi a estratégia.

A indústria de base, é a indústria pesada, onde Vargas priorizou. Diversas empresas foram fundadas neste período, com destaque a companhia Siderúrgica Nacional - CSN (1941) e a mineradora Vale Do Rio Doce (1942).

É importante salientar que "se tem industria, necessita-se de investimento em fontes geradoras de energia", e foi com este enfoque que a energia hidrelétrica toma forma em nosso país, partindo do Código de Águas de 1934. Com a exceção da duração da II Guerra Mundial, a política getulista de crescimento industrial culminou no avanço maciço do segundo setor.

Durante os anos onde Gaspar Dutra foi o chefe máximo da nação, entre 1946 e 1951,  o apoio de Vargas em sua campanha fez seu governo se dividir em duas metades, que culminaram em estratégias distintas de governar. Substituir importações foi um interesse parcial, que também temos alguns planejamentos de cunho liberal. Seu plano econômico, o Salte, teve êxito parcial.

Getúlio regressa em 1951 e retoma sua política com fomento ao intervencionismo e ao nacionalismo. Neste período surgem empreendimentos emblemáticos como o Banco Nacional do Desenvolvimento - BNDES (1952), Petrobrás (1953).

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